quinta-feira, 21 de março de 2013

Que finde o Capitalismo


De vez em quando me aventuro no mundo da literatura e penso ser um escritor. Audácia a minha. Porém, como somos livres para dizer e fazer o que pensamos - em tese sim - resolvi escrever esse poema. Postado no blog Pensamentos Póstumos, do qual tenho de voltar a alimentar. 
Que finde o Capitalismo 
Certa vez cismei e escrevi um poema.
Uma história linda, que autor algum poderia imaginar.
Foi então que vi a burrada que acabara de fazer.
O que era novo, se torneou velho e conhecido.
Somente em minha mente havia existido tal novidade.
No mundo…
O que pensei era apenas plágio.
Cópia de algo que não era efêmero.
Copiei Max, Platão e Shakespeare.
Assis, Drummond e Clarice.
Tudo em min já havia sido escrito.
Tudo que ali pensei se foi.
Um dia voltará.
Ai escreverei um amor que não há.
Um Anjo nunca escrito.
Pedra no caminho, não hei de encontrar.
Afinal, na caverna
não mais estarei, pois um revolução causarei.
Que finde o capitalismo.
por Marquione Ban

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