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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

“Êxodo: Deuses e Reis” um filme sobre escolhas e caminhos

Talvez seja moda ou não, mas no último ano assistimos Noé, e este ano vimos Êxodo: Deuses e Reis. O primeiro causou polêmica ao mudar a história de modo sutil mas mudou contata nas catequeses e escolas dominicais por aí. Personagens sumiram e Noé foi apresentado como um homem novo, forte e galã. Com “Êxodo” não é muito diferente. Mas espera aí…que bom que temos tido filmes retratando a história do povo de Deus e suas aventuras.
Sobre Êxodo ou Exodus: Deuses e Reis tenho muitas percepções a contar. Alguns fúteis, outras não. Vou me ater às que realmente considero importante. Para começar, lembro que no filme há momento em que o choro vem ao ver a fé de um povo sofrido. Não todos desde povo, mas daqueles que a guardam, assim como nos dias de hoje poucos fazem. A experiência de ver um Moisés herói, general e obediente mesmo sem crer surpreendeu a mim que fui criado na fé católica. Vi um Moisés mais Batiman do que nunca. [Consideração fútil].
Christian Bale como Moisés
Christian Bale como Moisés
Aprendi, ou melhor, aprendemos que Moisés era mais velho e gago, mas que ao ser chamado por Deus não o contestou. Teve fé e isso bastou. Vivi uma catequese que mostra um Deus rígido no Antigo Testamento e que nunca abandonou seu povo. Mas… [Cuidado, pode ter pequenos spoilers]…. que em uma frase de Moisés no filme se apresenta rancoroso, vingativo. Deus não o respondeu quando questionou que Ele abandonou seu povo 400 anos na escravidão. Não com essas palavras, mas o fez.
Escravos mas com fé.
Escravos mas com fé.
Nunca vi uma representação de Deus como a desse filme. A sabedoria divina está lá, mas a inocência cruel de uma criança que brinca com formigas também.
Além da fé, este filme também mostra um homem, santificado em nossas histórias e nas páginas da Sagrada Escritura, com pecados e dúvidas. Descrente. Com medo. Não que lá na Bíblia isso não fique relatado, mas os que nos contarem ainda crianças se que mencionam isso. Sem falar que quando lemos essa história ignoramos tudo isso.

sábado, 24 de maio de 2014

"Onde os fracos não tem vez". E onde eles tem?

E onde eles tem? Essa é a pergunta que fiz ao ver esse emblemático filme. Complicado ao primeiro olhar e esclarecedor no segundo. De fato, "Onde os Fracos não Tem Vez" não é para os fracos. Não vou me ater nesse comentário aos personagens, mas ao sentimento que tive ao ver o filme. 

Confesso que ao primeiro olhar detestei essa obra. Resolvi ver novamente e me apaixonei com o que entendi. Um filme de faroeste moderno, ao meu ver. Um filme que contradiz a história do herói que cai e levanta. Mostra apenas um herói saudoso e cansado. Mas não de vilões, e sim de uma sociedade menos compassiva com o errado. 

"Se fosse na época tal seria assim". Não é frase do filme, mas muitas vezes nos deparamos com tal afirmação não nas falas, mas nas cenas apresentadas onde todos querem um pedaço do bolo e ninguém mais liga com a "Honra" apresentada no Velho Oeste. Honra, o filme para mim fala muito mais dela como algo que existiu do que algo que exista. 

"Onde os Fracos não Tem Vez" crítica nossa inércia e nossa ganancia por tudo, menos a vida. 

Foi assim que vi e entendi esse filme. Li várias críticas e é bem provável que nenhuma aborde o que escrevi, mas é o que senti. Isso é o que importa. O que você sente ao ver o filme. Deixe suas impressões nos comentário.

Anton Chigurh (Javier Bardem)


Sinopse 


Texas, década de 80. Um traficante de drogas é encontrado no deserto por um caçador pouco esperto, Llewelyn Moss (Josh Brolin), que pega uma valise cheia de dinheiro mesmo sabendo que em breve alguém irá procurá-lo devido a isso. Logo Anton Chigurh (Javier Bardem), um assassino psicótico sem senso de humor e piedade, é enviado em seu encalço. Porém para alcançar Moss ele precisará passar pelo xerife local, Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones).





terça-feira, 10 de setembro de 2013

Distrito 9: a grande crítica sociopolítica e ao cinema

Engana-se quem pensa que não me agradou o filme. Ele me agradou muito. No entanto não posso deixar de mencionar que o filme é tosco. Chega a ser cômico certas horas. Mas, quando se percebe sua forte crítica social a vários aspectos culturais e políticos do mundo, o jogo muda.

Durante todo o filme, que é ficcional, a linguagem de documentário predomina. Usa-se dos jornais e de narrações a todo o tempo para contar a história. Isso em alguns momentos chega a ser chato, uma vez que a imagem ou até a personagem conta o que está acontecendo e uma voz em off ou os jornalistas do filme tornam a repetir. Um exemplo. O personagem principal Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley) está encurralado em uma determinada cena do filme. É visível. No entanto o narrador e os jornalista afirmam “ele está encurralado”.

Tirando esses detalhes enfadonhos – sempre quis dizer isso – o filme é muito interessante. A crítica social feitas às grandes produções de cinema, à situação econômica e política mundial, à áfrica, a encenação de um apartheid alienígena em contra posição ao real, dentre tantos outros nos coloca em cárcere por reflexões acerca de cada tema.

Imaginem uma nave de Et’s parando na África do Sul. Ilógico, não? Não do ponto de vista que estamos acostumados a ver a cidade de New York sendo varrida do mapa ou alvo de bang bang alienígena. Essa crítica ao cinema que coloca todas as ações de invasão e a solução de problemas de tais níveis a única nação me fascinou no filme. Ver que os protagonistas não são americanos e que a cidade deles não está em foco é chocante para quem vê o filme e sempre se acomodou às resoluções destas situações cinematografias à competência do “Tio San”. Por outro lado, nos mostra a dura realidade de países “menos ricos” e o despreparo para lidar com tais situações.


Uma outra crítica e a ONU. No filme retratada como MNU e seus fins escusos. Afinal a ONU serve a humanidade ou a algumas nações. Um exemplo atual é a guerra na Síria. Os EUA decidiram e vão fazer a guerra. A ONU fica inoperante, ou quando atua, como no filme atende a interesses militares. Geração de renda para poucos.

A memória do apartheid é a todo o momento jogada em nossa cara. Quando vemos que os ET’s são colocados  separados dos humanos, vemos a crueldade da humanidade.

Enfim, o filme é digno de ser analisado e refletido. Povos estão na mesma situação dos camarões do filme – que não vem a cabeça outra imagem a não ser que são parentes do Dr Zoidberg deFuturama kkkk – e vivem segregados não em distritos, mas nos seus próprios países, enquanto o que interessa ao resto do mundo são apenas as suas riquezas e não suas vidas.

Sinopse


Há 20 anos uma gigantesca nave espacial pairou sobre Joanesburgo, capital da África do Sul. Como estava defeituosa, milhões de seres alienígenas foram obrigados a descer à Terra. Eles foram confinados no Distrito 9, um local com péssimas condições e onde são constantemente maltratados pelo governo. Pressionado por problemas políticos e financeiros, o governo local deseja transferir os alienígenas para outra área. Para tanto é preciso realizar um despejo geral, o que cria atritos com os extra-terrestres. Durante este processo Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley), um funcionário do governo, é contaminado por um fluido alienígena. A partir de então ele se torna um simbionte, já que seu organismo gera algumas partes extra-terrestres. Com o governo desejando usá-lo como arma política, Wikus conta apenas com a ajuda do extra-terrestre Christopher para escapar.

Trailer




sexta-feira, 22 de março de 2013

#Ficaadica: "Um sonho de liberdade", um filme que vale a pena ser assistido


Injustiçado no Oscar, quando disputou a premiação, Um Sonho de Liberdade, com certeza, recebeu o melhor o prêmio que podia receber: a consideração do público e da critica. Só para constar, Um Sonho de Liberdade perdeu o Oscar para o Forrest Gump: O contador de histórias. 

Injustiçado no Oscar e consagrada pelo público. Essa ideia é mais real e perceptível quando se vê o filme. A atuação dos protagonistas, Morgan Freeman, que merece um capítulo a parte, e de Tim Robbins são excepcionais. 

Morgam dá todo um volume a história e nos prende ao conceito de liberdade. O que é? Onde ela está? Já Tim Robbins deixa claro que sua personagem já sabe essa resposta desde seu julgamento.   

Esse filme não há como só assistir. O telespectador entranha-se na história e desde o começo do filme fica ligado a carga de sofrimento que cada personagem tem. Um sofre por saber onde está e o que é a liberdade. Outro, por não a ter descoberto. 

O filme nos convida a uma profunda reflexão sobre isso. O que é a liberdade e onde ela está? As respostas cada um achará ao ver o filme e dependendo da posição que se encontrar em sua vida. Podemos ver pelo ângulo dos presos institucionalizados   ou ainda pela pele "pele" do inocente, que na prisão paga por algo que não cometeu. Embora, ali, como diz a personagem de Morgan Freeman, "todos são inocentes".  Assim, passa a nós, a ideia de que para muitos daqueles presos a liberdade é está no presídio. Para outros, ou melhor um, Tim Robbins, não. A liberdade está lá fora.  

Sinopse

A história de passa em 1946, quando Andy Dufresne (Tim Robbins), um jovem e bem sucedido banqueiro, tem a sua vida radicalmente modificada ao ser condenado por um crime que nunca cometeu, o homicídio de sua esposa e do amante dela. Ele é mandado para uma prisão que é o pesadelo de qualquer detento, a Penitenciária Estadual de Shawshank, no Maine. Na prisão, ele irá cumprir a pena perpétua. Andy logo será apresentado a Warden Norton (Bob Gunton), o corrupto e cruel agente penitenciário, que usa a Bíblia como arma de controle e ao Capitão Byron Hadley (Clancy Brown) que trata os internos como animais. Andy faz amizade com Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), um prisioneiro que cumpre pena há 20 anos e controla o mercado negro da instituição.